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Continuando nossa série sobre cordas

Continuando nossa série sobre cordas, vimos no último post como se avalia a escolha da tensão a ser utilizada.

Postei um exemplo real, minha raquete com suas características e as razões para aquela escolha.

Mas, no final, ficou o questionamento: sendo meu encordoamento realizado em máquina convencional, devo manter a mesma tensão caso opte por encordoar em uma máquina digital?

De acordo com Arnaldo Grizzo*da Revista Tênis:

…uma máquina mecânica tende a se desregular mais facilmente comprometendo a precisão.

Outro fator é que as máquinas digitais possuem a função Prestrech que serve para reduzir as perdas de tensão por conta do relaxamento fibroso. Ao ativá-lo, a máquina terá um duplo ciclo de tração, evitando que a corda relaxe depois de finalizado o encordoamento.
Sendo assim, pergunte ao seu encordoador qual máquina utiliza (convencional ou digital), para que assim atinja a melhor precisão na calibragem desejada.


A maioria dos sites que comercializam raquetes e cordas e que fornecem o serviço de encordoamento utilizam máquinas digitais, onde inclusive informam aos clientes que a escolha da tensão deve ser cerca de 10% menor que a utilizada em máquinas convencionais.


Agora voltando ao exemplo real do post anterior, qual tensão utilizar em caso de uma máquina digital? Lembrando que utilizo 55lb. Basta optar por tensão 10% mais baixa, ou seja, devo optar por 49 ou 50 lb.


Este foi o penúltimo post de nossa série. O último post será sobre os tipos de encordoamento: 2 e 4 nós.

Existe alguma diferença?


Até lá!

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